O velho, Olha a vida que viveu, Os momentos que morreu, e chora! O velho, Traz nos passos, mil caminhos, Num olhar, nas mãos, espinhos de agora! O velho, Olha a velha do seu lado, Estrangula o seu passado, e cala! O velho, Não tem dor nem alegria, Suas mãos estão vazias, não fala! O velho, Junta sonhos dos seus restos, E o cansaço dos seus gestos é enorme! O velho, Guarda lágrima contida, Pensa em Deus e xinga a vida, e dorme! O velho, Guarda lágrima contida, Pensa em Deus e xinga a vida, e dorme, E dorme, e dorme! Obs.: Álbum de 1975. Letra inédita na net.