São tantas coisas que se deixa no passado Muito céu esparramado pelo chão de não voltar O tempo empurra o meu sonho estacionado Faz meu coração marcado E me obriga a caminhar. Deixei tão longe minha casa Meu sorriso, meu luar E o paraíso Que plantei no coração Mais não consigo Esquecer a minha rua Casa Branca, minha lua Meu princípio de ilusão. Na Casa Branca Hoje mora uma saudade Que cresceu, virou verdade Ficou dona do lugar. E a Casa Branca Que assistiu meu sonho antigo Não quer dividir comigo O que eu tenho pra chorar. O tempo anda Leva a gente na ciranda De repente no entanto O desencanto faz chorar E a Casa Branca Que ficou no meu passado Deixa o meu olhar molhado E me obriga a lamentar. E a Casa Branca Que ficou no meu passado Deixa o meu olhar molhado E me obriga a lamentar.