Sentei praça e passei pronto no segundo Regimento João Manuel Bem no garrão da fronteira missioneira Foi plantado meu quartel Da velha cavalaria do rio grande Tenho muito pra contar Sou de rancho da saudade fronterista Dos tempos de militar Fiz manobras bem montado num sebruno Arrucinado por mim Se acordava com a dalva meu reiuno Só pra escutar o clarim Quando em vez eu refazia uma façanha De soldado missioneiro Escramuçava meu pingo mui pachola Pra filha do bulicheiro Uma feita era feriado coletivo Sem revista ou prontidão Encilhei o meu sebruno que sabia Qual era minha intenção Quando em vez eu refazia de acavalo Determinado lugar Meu sebruno tinha alma de gaiteiro Não passava sem chegar Hoje volto para os pagos de São Borja Do segundo regimento João Manuel Sinto a alma dos cavalos que morreram Relinchando no quartel Meu sebruno companheiro meu amigo Meu parceiro de escarcel Talvez eu sirva contigo novamente Nas fileiras la do céu