Nas maciez da grama, no correr das fontes No taquaral que vai domando as sangas No Sol nascendo da nossa lagoa Na flor do cedro, na cor da pitanga No entrar de agosto que traz a alegria No revoar das aves ao chamar de setembro No espelho d'água que aguapés cobriram No campo em festa retomado o verde No mugir do gado, no coxo do sal No rocar do mate, que eu tomo solito Eu te sinto vivo, com uma mensagem Cheia de esperança vinda do infinito As nossas coxilhas sentem tua falta Mas choram baixinho pra ouvir o lamento Que chega de longe num toque de gaita Do ranger dos galhos dos ipês ao vento Velho, eu não sabia que te amava tanto Nem que doeria assim a tua ausência Mas estás amigo no coral dos campos Presente nas vozes da nossa querência No mugir do gado, no coxo do sal No rocar do mate, que eu tomo solito Eu te sinto vivo, com uma mensagem Cheia de esperança vinda do infinito