Nas cordas do teu violão Os lamentos guaranis No teu canto de guerreiro Liberdade por raiz Na tua voz de missioneiro Na tua voz a rebeldia Que vem da fibra guerreira E um canto de liberdade Na garganta missioneira Quando ecoam os teus versos Choram almas nas Missões Cenair partiu tão cedo Abriu chagas nos rincões E já não há mais segredo Em suas múltiplas lições Há um acorde em cada verso Que lembra os tempos idos São saudades de belezas E tempos tão bem vividos São alegrias e tristezas Nestes versos revividos