O tempo se propaga no vazio Escorre sombrio por esse lugar São almas que vagam acorrentadas Ao desejo de vingança Onde a ganância fez morada Brilhou na escuridão a luz interior E o mundo ao ser criado se espelhou No Deus que habitou o ser humano E ensinou o voo para a liberdade Mas o homem provou da ambição e da maldade A criatura então quis ser o criador E a ira de um trovão se derramou Ôôô... Quando a terra virou mar A fúria das águas veio castigar Mas o ser divino o céu pintou Recriou a vida com o seu calor Mas a paz ali não duraria O espanhol numa sangrenta invasão Montado em sua cavalaria Legou os guerreiros à escravidão Em dias de terror e sofrimento Clamaram do lamento, a salvação O grito esperado se ouviu E a maldição ao invasor se cumpriu Voar... Bater as asas, se libertar Poder voar, e encontrar Lá no azul do infinito O encanto de um futuro mais bonito Metamorfose do meu carnaval Vem se transformar Embarcar nessa viagem Minha estrela vai brilhar A alcançar a liberdade Minha estrela a brilhar O símbolo maior da liberdade