Dentro da cidade a noite cai Entre luzes brancas de neon Canto uma toada em qualquer tom E vagamente vou vagando triste Sigo sem amigo e direção Sou somente um só na multidão Solitário em meio a capital Nas avenidas vou lembrando dele Corpo no presente e a mente ausente Por caminhos feitos em pedra e aço Entre arranha-céus espetando o espaço Sou mais um só nessa gente Um fulano errante sem rumo e sorte Desamante aflito na madrugada E a garganta explode o meu grito forte Espera amor, tô voltando