Quisera eu ser um pirata, alheio do mundo Ansioso apenas pela próxima parada Aquecido pelo vinho e uma tripulação de assassinos Mas trancado com sede nos porões da solidão Com a brisa no rosto E a bússola na mão Com sangue na roupa e álcool no bafo Sem rumo, sem destino Apenas com um ideal e uma música no ar O sopro da flauta, choro do banjo e o gemido triste da gaita Ficam mais fortes quando há terra à vista E anunciam a nova invasão Na coroa, na colônia, ou onde quer que seja A única ordem é: Jogar âncoras! Somos livres! Façam o que quiserem marujos! Pois somos piratas! E para sempre seremos...