Anthares

Sonho Negro

Anthares


Desejo profano, insanidade terminal
Estranha alucinação refém de uma total deturpação
Instabilidade, descontrole, monstruosidade terminal
O caos que corrompe sua mente transpõe os murmúrios do mal

Sonho negro
Obscuridade mental
Sonho negro
Encare a realidade final

Meus sentimentos me devoram
Numa fusão destrutiva de medo e dor
Vejo monstros e zumbis na multidão
Olhos que ameaçam, dedos que acusam
Culpado, covarde e fracassado
Meu calvário não tem fim

Meus passos vigiados, minha vida controlada
Sou como um vegetal, exposto ao inferno da tormenta
O sofrimento pode ser uma opção ignorante
Mas com o nazareno, eu carrego minha cruz

Paralisado, doutrinado pelo medo de viver
Desolado, devastado por um monstro interior que me devora
Condenado, procurando um refúgio na escuridão, que me consome
Sem perdão

Desejo profano, insanidade terminal
Estranha alucinação refém de uma total deturpação
Instabilidade, descontrole, monstruosidade terminal
O caos que corrompe sua mente transpõe os murmúrios do mal

Sonho negro
Obscuridade mental
Sonho negro
Encare a realidade final

Desejo profano, insanidade terminal
Estranha alucinação refém de uma total deturpação
Instabilidade, descontrole, monstruosidade terminal
O caos que corrompe sua mente transpõe os murmúrios do mal

Sonho negro
Obscuridade mental
Sonho negro
Encare a realidade final

Sonho negro