Diga Quando que eu perdi Tudo que eu tinha? Saudade de ti Me ensine mais um dia Digo se esperava ou não Apenas companhia Das estrelas e a escuridão E eu não sei quem eu sou De onde eu vim Pra onde eu vou Tão distante de mim Tendo a vida Sabendo da despedida Algo tão forte pra rasgar os céus Mas vidas frágeis são como um véu Se desfaz Não volta atrás Um sorriso, eu coloco Eu sei, tá nas minhas mãos Com um desejo tão forte Pra afastar a escuridão Semblante de clareza Você que me ensinou A andar com mais vontade E viver com vigor O coração na tensão de um arco Sem pensar, a flecha disparo Contra mim mesma Aquilo me assusta Sempre tão guerreira seguindo sua conduta Difícil é errar e não conseguir seguir a luta De viver Eu lembro de você Que me disse 1, 2, 3 Respira, entenda então Tudo são auras que você mesma criou O cheiro respectivo, sinta o odor Do vento das aves batendo A pedra parte Mas não deixe abater seu coração Eu sei que arde Às vezes é preciso abraçar a escuridão Como papel Um belo mundo não devia ser manchado Voe no céu Sempre mantendo seu coração tão indomável O coração na tensão de um arco Sem pensar, a flecha disparo Contra mim mesma Aquilo me assusta Ou assustava Espero que você possa escutar De onde estiver Eu vou viver Como eu quiser Viver sem arrependimento, tão fácil dizer Mas com um pouquinho de esforço, eu posso entender O que você queria Que eu ficasse viva Abro a porta e vejo as estrelas No final, isso tudo é o que me guia E dói Pra continuar Pra no fim alcançar Algo tão forte pra rasgar os céus Mas vidas frágeis são como um véu Se desfaz Não volta atrás Um mundo belo manchado de guerras A culpa é minha, talvez eu que fiz Mas quem dera Poder andar livre Não volta atrás Um mundo belo manchado de guerras A culpa é minha, talvez eu que fiz Mas quem dera Poder andar livre