Janaína é Dandara, é militante, é nordestina Janaína, Iemanjá, é Clara, escura, é Clementina É rainha das águas e se pisa na areia, acalma o mar Seu cabelo é crespo, balança com o vento e chacoalha com a mão! E no breu da sua pele há um sangue quente, de dor e de amar Mas não brinque seu moço, ois ela é guerreira, e te bota no chão! Ê êee E bota no chão! Laia, e te bota no chão! Janaína é Dandara, é militante, é nordestina Janaína, Iemanjá, é Clara, escura, é Clementina É cabocla guerreira, e assume o quilombo, sem nunca hesitar! O seu peito é um escudo, e suas guerreiras formam um batalhão! Janaina é Dandara, e dois nomes separam uma só mulher Sua voz é uma só, e ecoa seu canto tremendo o chão! Odoyá