Ao perder quem mais amei o meu corpo se tornou frio A morto de entes queridos causou em mim um vazio Tão sozinho Pouco a pouco eu já estava mudado O valor da vida humana perdeu o significado Casca vazia, eu via tais marionetes A única emoção que minha alma aqui reconhece Mas nem ela foi capaz de suprir tudo que faltava Pois ao tirar semelhança por dentro não resta nada Eu fui julgado por atos violentos Mantinha a calma ao ver os outros morrendo Matei pessoas pra minha coleção Pelo deserto como um escorpião Sozinho, fiz meu caminho, legado que me rodeia Desgosto, troca de corpo por aquilo que mais anseia Sasori da Areia Vermelho morreu ao sair da Vila Boneco sem corpo e alma, me torno minha obra prima Sou Renegado em busca do que me anseia Vou Me tornar a marionete perfeita Sei Eu sei e eu não ligo pra esse fardo Sasori O Titeleiro renegado Estou Ciente das mortes que já causei Mas vou Terminar aquilo que comecei E sei Eu sei e eu não ligo pra esse fardo Sasori O Titeleiro renegado Recrutado para um grupo mas com o mesmo objetivo Em busca da perfeição pra tentar me sentir mais vivo Um corpo falso hoje esconde a beleza por trás de um monstro Mas não gosto de esperar ou deixar alguém esperando Então, vamos! Aqui tudo se encerra Vovó, lembra de mim ou caducou de vez, sua velha? Vou mostrar pra vocês um verdadeiro Titeleiro E pra entender o que sinto vamos fazer do meu jeito Primeiro vou tirar seus órgãos Depois vou costurar seu rosto Implanto partes de boneco e impeço o envelhecimento do seu corpo Posso manter a aparência Ou tornar você diferente E no fim de todo trabalho você vai viver pra sempre Todo sentimentalismo não me afeta nem um pouco Eu já não sou mais humano então me poupe seu choro Ciente que vou morrer mas minha arte viverá mais Mas no último momento Senti o calor dos meus pais Sou humano com um desejo em minhas veias Vou me tornar a marionete perfeita Sei Eu sei e eu não ligo pra esse fardo Sasori O Titeleiro renegado Estou ciente das mortes que já causei Mas vou terminar aquilo que comecei E sei Eu sei e eu não ligo pra esse fardo Sasori O Titeleiro renegado Mas nem tudo está perdido, com o tempo fui revivido Uma guerra com tais tragédias, um rosto reconhecido Kankuro olhe de diga a perfeição que alcancei Finalmente conquistei aquilo que sempre sonhei Eu percebi a verdade no meio desse combate Herança sempre é passada gerando a eternidade A alma habita a criação, porque eu ia querer ter mais? Kankuro, deixo em suas mãos a marionete de meus pais