Abram alas! Abram alas ao Angola Janga Janga, Nzinga, Nagô Abram alas ao povo preto que tanto batalhou E agora vai curar Das própria chagas renascemos No tambor nos refazemos Transpassamos tempos Gerações e ações fortes Somos pretos fortes Que da luta não foge Somos pretos livres Dribles e mais dribles no genocídio alheio Preto sem amarra Na fala nunca cala Vamos cantar para você E preto Janga Angola Janga Joga as armas e sonha Tá na hora de escurecer Abram alas pro bloco descendente de Ilê Aiyê Abram alas, corações e terras secas Esperança trazemos Paz seremos E você ginga, que vai ver a força de Angola De Janga, peregrina, pequena Mas de força tamanha Na métrica linha de ser e de fazer Do nosso povo preto Povos cada dia mais livres