Se inicia a benzedura Pelo sinal da santa cruz Ramo de arruda e água pura Evocando o bom Jesus Se prometes para o divino Numa mesa de inocentes Não se esqueça que o Deus menino Vai te cobrar daqui pra frente Tem que benzer a tormenta O de cima, o de baixo e o do meio É melhor com água benta Pra espantar o tempo feio Santa bárbara é proteção São jerônimo é seu parceiro Acalma o vento e o trovão Que é de cruz um companheiro O velório dos anjinos Que nos legou Portugal É uma forma de carinho Pra o filhinho angelical Pra benzer cobreiro brabo Com ramo em forma de cruz Corta cabeça e corta o rabo Tudo em nome de Jesus Santa luzia da visão São brás a dor de garganta A dor das mãos meu são João A dor da alma não tem cura Não há reza nem benzedura Não adianta fazer promessa