Angélica Porto

Uma Tarde Em Jerusalém

Angélica Porto


Oh Deus

Foi às doze horas da tarde
Este Sol que aqui arde
Ardia em Jerusalém
E um homem nazareno
Não sei se branco ou moreno
Sofria por fazer o bem
Nascera humilde um dia
Numa pobre estrebaria iluminado por divina luz
Fora enviado por Deus
Pagou os pecados meus
Seu nome era Jesus

Era ele carpinteiro
E passava o dia inteiro
Anunciando vida e luz
Mas feito um forasteiro
Foi vendido por dinheiro
E pregado numa cruz

Gratidão senhor por tudo que fizestes por nós Jesus
Nós te amamos Deus

E como homem ruim
O colocaram enfim
Em meio a dois ladrões
Açoitado qual animal
Livrou-nos do triste mal
Ao maltratá-lo sem razões
Viva o rei dos judeus
Os inimigos de Deus lhe garfaram fortemente
E uma coroa de pua colocaram na fronte nua torturando sua mente

E era crucificado
Por perdoar pecados
E fascinar verdades
Mas como recompensado
Foi ele presenteado
Por homens de maldade

E depois de algum momento
Após tanto sofrimento, ele disse por fim
O meu espírito pai meu, nas tuas mãos entrego eu
Guarda-o por mim e a terra toda tremeu

E revoltante a natureza
Cheia de mágoa e tristeza
Voltou-se contra os judeus
Rasgou-se do templo o véu
Escuro ficou o céu
Cresceu a ira de Deus
Foi às três horas da tarde
Este Sol que aqui arde
Ali parou de arder
E um homem nazareno não sei se branco ou moreno
Ali deixou de viver

Hoje ele está no céu
Ao lado do grande Deus
Intercedendo por nós
Não nos deixando sós
Guardando os momentos meus
Hoje ele está no céu
Oh ao lado do grande Deus
Intercedendo por nós
Não nos deixando sós
Guardando os momentos meus

É é é
Aleluia
Obrigada Jesus