Fumando espero e arranjo uma bronquite Eu tenho um palpite, você não vai pintar Eu me engasgo e tusso numa boa Me desespero à toa, só pelo verbo amar Parece que sou surda, que não entendo nada Ouvi mais de mil vezes que a transa está acabada Mas mesmo assim acendo outro cigarro E penso que o seu carro acabou de chegar Para a janela eu corro tropeçando E qual meu desencanto, um táxi a parar Eu fico mais aflita um pouco complicada Mas meu coração grita "não perca esta parada" Tento um relax deitando ao sumiê Para dar uma brandura a este meu sofrer Qual bem, qual nada Loucura o meu viver Para onde quer que eu olhe tem pôster de você Estou enlouquecida já bem prá lá de porre Mas minha esperança é que ela nunca morre.