Andriel Menthor

Abandonados (Part. Sharop e Maxi1000iano)

Andriel Menthor


Abandonados a própria sorte
Ligeiros na vida prosseguem
Desconfiados, dementes
Nunca apoiam na mão que estendem

Abandonados a própria sorte
Ligeiros na vida prosseguem
Desconfiados, dementes
Nunca apoiam na mão que estendem

Porque me descobriu
No meu abandono
Se é só pra falar
Me deixa no meu sono

Me deixa dormir
Me deixa sonhar
Assim posso sorrir
Antes de Acordar

Porque desceu
Até meu porão sombrio
Quando estava tão bem
Morrendo de frio

Com que direito
Quer me ensinar a vida
Quando sou impedido
De avançar a saída

Um olhar vago
Um sorriso calado
E uma sensação
De ter sido abandonado

Guerra íntima
E perdida
Um tristeza profunda
E uma lágrima caída

Como se sentir
Como reagir
Difícil esquecer
Difícil fingir

Teorias, livros e leis
Pra mim nada adiantou
Só queria perto de mim
Quem um dia se afastou

Abandonados a própria sorte
Ligeiros na vida prosseguem
Desconfiados, dementes
Nunca apoiam na mão que estendem

Abandonados a própria sorte
Ligeiros na vida prosseguem
Desconfiados, dementes
Nunca apoiam na mão que estendem

Chego a me sentir
Do tamanho do nada
É um grito sem voz
É um caminho sem chegada

Um pedido de socorro
E não ser respondido
Choro sem lágrima e remorso
Sem tá arrependido

Não precisa de estudo
Nem conhecimento
Pra saber que a falta de amor
Traz o sofrimento

E o meu abandono
Ser tratado com desprezo
Com hostilidade
Sou visto como um peso

Problema afetivo
Ou problema mental
Com motivo
Faço parte de um percentual

Sou um comparativo
Descaso social
Quem sabe na eleição
Apareço em um comercial

Sem princípio
E sem fim
Já não há o que falar
E o que ouvir de mim

Antes de me mudar
Entenda porque sou assim
Com uma única flor
Tentando fazer um jardim

Abandonados a própria sorte
Ligeiros na vida prosseguem
Desconfiados, dementes
Nunca apoiam na mão que estendem

Abandonados a própria sorte
Ligeiros na vida prosseguem
Desconfiados, dementes
Nunca apoiam na mão que estendem