Amanhã eu quero apagar o sol Tomar um pobre de sono Me entregar ao total E completo abandono Amanhã eu me esqueço do mundo Num repouso profundo Vivo um dia típico de vagabundo Eu preciso de um descanso Férias, algo assim Que é pra ver se eu me amanso E volto a me reconhecer em mim Amanhã eu não atendo telefone Desligo a campainha Tô querendo um dia comigo sozinha Amanhã da minha cama não saio Nem com trovões e raios Vou hibernar recolhida num balaio Até eu acordar meu instinto Um tanto quanto assassino Que é pra matar esse inquilino Que invadiu meu corpo Senhor mau humor Mau humor, me deixa!