São quatro horas no teu tempo E o teu retrato me acalenta São várias flores no telhado E o teu atalho me cumprimenta São várias partes de um pedaço Um descompasso de muitas quedas São coleções de um passado Q nunca acaba e sempre recomeça Vender ilusões não é pecado Mas destruir um sonho é imperdoável Vender ilusões não é sincero E juras de amor não passam de um bolero Me risquei pra te apagar Me risquei pra te redesenhar São várias peças da gaiola Mas o ególatra vira bandido São cicatrizes da maldade E teu escárnio é sem sentido São várias siglas de um acervo Mas nem eu mesma me reconheço São realmente lamentáveis As duas faces desse homem gelo