Espartilhos me apertavam no escuro Seus estribilhos já sabia de cor A inocência desejava um futuro Mas duas vidas disputavam a melhor. Eram verdades indefesas Se escondendo no quintal Eram verdades absurdas Colorindo o seu velho jornal. Meu olhar procurava um refúgio E teu desejo desatava o meu nó Mas quando as faces se entrelaçavam Eu me sentia mais ainda só. Eram verdades imperfeitas Se revelando num mural Eram verdades pontiagudas Redigindo o seu velho jornal. Que nunca deixou de ser o mesmo Você sempre foi o mesmo. Eram verdades imperfeitas Se revelando num mural Eram verdades pontiagudas Redigindo o seu velho jornal. Que nunca deixou de ser o mesmo Você sempre foi o mesmo.