Quantas vezes me joguei E nem o tombo eu sentia O amuleto era o ponto Da cicatriz que existia Quantas vezes olhei pro lado E nem a sombra me seguia Eu cuidava do meu corte E do joelho esquecia Quantas vezes me calei E no meu mundo me prendia Enlouquecia e gritava Mas me curava no mesmo dia Desculpa, é que eu me perdi em mim mesma Não sei como voltar Muitas vezes segurei Pra disfarçar a agonia Numa amnésia surreal E ninguém nem percebia Muitas vezes quis morrer Mas prefiri a covardia Eu esmurrava uma parede E nessa hora eu me escondia Todas as vezes eu chorei E rastreava uma poesia Mas eu já me acostumei E estou bem, quem diria... Desculpa, é que eu me perdi em mim mesma Não sei como voltar Toda vez que vejo você Acho que o passado vai se apagar Toda vez que toco em você Tenho esperança de retornar...