Fogueira, fria, saudade enfurecida Morte no terceiro andar Parede suja, pedra esquecida Desgosto ao entrar A vida muda, o erro se bifurca A candura se desfaz O tempo atura, a sorte me machuca Essa dor eu não quero mais Quantas vezes te falei que eu precisava Ficar sozinha Mas eu nunca estou só Eu sempre estou em minha companhia Busco a resposta, encontro a mentira O segredo vai me alcançar Perco a memória, onde fica a saída? O prazo vai terminar Sinto vertigem, o mundo me enquadra Eu tento me livrar Quando te abraço, o instinto vai embora Minha cura é te amar