Eu era um menino bruto Criado lá no campo Tinha o meu jeito rústico Levava a vida trabalhando Bruto, rústico e cistematico Eu era menino selvagem Até o dia que fui laçado Por uma morena da cidade A morena pele cor de jambo Laçou o menino do mato Que hoje laçado pelo seus encantos Não passa de um caipira apaixonado Agora o menino da roça Grita, geme e chora Deixou de ser o cara Durão É só um caipira laçado pelo coração Aquele menino bruto Não é mais o cara rústico É só um caipira do campo Que a morena Laçou com seus encantos