A força dos barbicachos Ilhapa em queixo dos cueras Retumbando a primavera Pataleio e tiradores Bolcados e orelhadores No mangueirão, corre as vara! Salta um com as mãos na cara Pedindo rienda senhores! E risca os casco rachado Na alma verde da estância Desconhecendo a elegância Que tem o nobre senhor Capincho no tirador Melena atada com vincha A terra viva relincha Na estampa do domador Allá na lata o Jacinto Imita o vento minuano Não sabe se é castelhano Brasileiro, pouco importa Grita a pinguancha na porta Num mouro arrotando grama Se tem café tu me chama Que é dois tirão e dou volta! A força do pulso antigo Palanque em braço dos cuera Se confirma a primavera Cabrestos e maneadores Buçal torcido e rumores No campo santo da doma É quando a alma se assoma Pedindo campo senhores! Coragem bruta me sobra E se ela quer eu espero Na senha do quero-quero Pido permiso señor Capincho no tirador Melena atada com a vincha A terra viva relincha Na alma do domador Na taipa, Ogeda é um cacique De bombachão e sombrero Dois ajudante ovelheiro E a tubianada macaca Cada tigre anca de vaca É um mandamento pampeano Que égua de pelo tobiano Se não dá ruim, dá veiaca Por certo o Maneco Rosa Deve estar de espora atada No Batovi tem potrada Cogotuda e sem costeio Nas Palma o mesmo floreio Mário Sérgio espora braba Mistura sangue com a baba E ri no altar de um arreio