Penca de potro e marcação porteira afora Um par de galgos pra correr lebre aos domingos Atar o cacho lá onde a china prende o grampo Sempre que o campo pede a tarefa dos pingos Cuidar a Lua pra iniciar um bagual de freio Compor o arreio pra não pisar o cavalo A cruza boa pra bandear o gado do passo Cimbrar o laço e aguentar o tirão do pealo A cruza boa pra bandear o gado do passo Cimbrar o laço e aguentar o tirão do pealo Saltar bem cedo pra matear ao redor do fogo Antes que a lida peça vaza na fronteira Que o reio' brabo e a espora tão sempre alertas E a volta certa da velha tava campeira São nessas coisas crioulas do meu rincão Que a tradição tranca o garrão e se garante E acha quem cante com sotaque regional Para tornar universal nosso Rio Grande São nessas coisas crioulas do meu rincão Que a tradição tranca o garrão e se garante E acha quem cante com sotaque regional Para tornar universal nosso Rio Grande E acha quem cante com sotaque regional Para tornar universal nosso Rio Grande Saber das manhas do tempo e das mangas d'água Quando se arma pra os lados do chovedor Dar um saludo mesmo pra quem não conhece Quando se passa um vivente no corredor Pular de em pêlo pra bandear a cavalhada Quebrando geada na manhãzita de inverno Levar o pago refletido no semblante Qual um palanque que se sustenta no cerno Levar o pago refletido no semblante Qual um palanque que se sustenta no cerno Chapéu tapeado, tirador, bota e bombacha Pilcha gaúcha que de festa e de serviço E o mesmo pala que vai ao ombro dobrado Desce pra o braço e escora o que for preciso São nessas coisas crioulas do meu rincão Que a tradição tranca o garrão e se garante E acha quem cante com sotaque regional Para tornar universal nosso Rio Grande São nessas coisas crioulas do meu rincão Que a tradição tranca o garrão e se garante E acha quem cante com sotaque regional Para tornar universal nosso Rio Grande E acha quem cante com sotaque regional Para tornar universal nosso Rio Grande