Salvo entre os peitoris de pedra e o carrilhão Aqui dentro a alagria some Toda minha vida eu vivi na solidão Não ter liberdade me consome Preso aqui em cima vi pesssoas Eu conheço todas pelo nome Toda minha vida eu imaginei descer Ir até lá, passear lá... Lá fora como alguém comum Me dê um dia ao Sol basta apenas um Pra ser lembrado Se der numa ocasião qualquer Se eu sair se eu puder quero ir a onde der Lá fora vejo tecelões, moleiros e casais Os seu rostos mostram o que sentem Gritam, xingam levam suas vidas tão normais Essa é a vida que me cai bem Agora para mim a hora é de, enfim, ver Se der Rio Sena é além Cada manhã que houver Quero ser alguém Que vai a onde bem quer O meu dia se vier E ele vem Um sequer Digo amém se estiver tudo bem Quando der Vou também Se Deus quiser.