De Setembro pra Outubro lá as "paisage" é murmurante Lembro que fui boiadeiro por esse Brasil gigante Grande mágoa e saudade no meu peito é bastante do meu tempo que se foi ouvindo os berros de bois e meu manhoso berrante O Brasil desenvolveu num progresso importante Hoje o gado é transportado sem ter grito de ajudante As jamantas boiadeiras no asfalto é atuante Não se vê nos povoados Os peão atrás do gado nem o som de um berrante A tristeza me abraça com saudade abafante Olho o meu velho retrato e passo as hora impressionante vejo na imaginação as campinas verdejante, o gado pastando a ramagem lento seguindo viagem acompanhando o berrante meus filhos vê a tristeza no meu cansado "sembrante" vejo a sela pendurada, minha rede de barbante É o espelho pra o meus netos meu passado de viandante Meu gibão guardei na mala na parede da minha sala, o meu manhoso berrante