Não, não moro não Quem mora é minha tia Que fica noite e dia na meditação Vivendo a reveria Eu preciso de chão E de outras garantias Pois a filosofia É uma coisa com a qual E sem a qual, quem diria O mundo continua tal e qual Cheio de anomalia E não precisa do seu aval Nem de sua profilaxia Não, não moro não Quem mora é a Mia Que vive a utopia Que por opção Abraçou essa ideologia Invadiu o barracão de dona Filosofia Mora na filosofia, moro não Mora na filosofia, moro, moro não