Ao que um dia disse não Hoje me surpreende Então aperto o coração nas mãos E a língua entre os dentes O gosto é de carne crua, De sangue talhado com o tempo O gosto é de um não Rejeitado Travado na língua, no inconsciente Por falta de pulso, de firmeza Da gente que nega E esquece que não é não, definitivamente