Que reine a poesia Do sertão a beira mar Por onde a gente passar Deixeis rastros de alegria Entre o fascínio e a magia De um tempo onipotente Pra um povo farto e contente Cheio de luz e amor Brisa leve, fina flor Na cumeeira da mente Que o pranto vire sorriso Bailando ao léu pelas bocas Que as tristezas fiquem Poucas Isso é tudo que preciso Pois além do paraíso Não se sabe bem ao certo Se o longe fica perto Se o largo fica estreito Mas quase tudo é perfeito Quando o céu está aberto Vê-se estrela miudinha E o clarão da lua cheia Daqui pra lá légua e meia Tua alma vê a minha