No fim do túnel todo escuro, Em um caminho mais distante, Eu sinto uma dor constante, Onde a luz não vai me pegar, Eu não tenho culpa, Eu já vendi minha alma, Agora a vida é andar, Por entre espinhos, As feridas desta vida, É preciso esquecer. No fim do túnel eu vi uma luz, Sangrando minhas feridas de pus, A luz chegando a mim, Não conseguia chegar ao fim, Pensando no meu passado, Sem fazer nada estava calado, Minha alma seca e tormentada, Na minha mente ouvia uma voz que falava. Eu não tenho culpa, Eu já vendi minha alma, Agora a vida é andar, Por entre espinhos, As feridas desta vida, É preciso esquecer.