Reza a história que os vampiros já cansados Retornaram ao covil p'la madrugada E entre brumas e despojos retrataram Cicatrizes de uma luta atribulada Mas o mal nunca dorme e pouco descansa Que a vingança nunca espera por ninguém E é ponto certo que ao vir outro dia Outra noite virá também Bem astutos disfarçaram os seus dentes E vestiram outra pele e outra cara Enganavam à primeira vista os crentes Enganavam em quem Deus acreditara E ao saírem para a rua a seu contento Prontamente a cidade lhes sorriu E o sorriso transformou se num lamento Pelo sangue que lhes fugiu Tem cuidado que aos morcegos nada escapa E da sua capa espreitam quem Lhes franqueia as suas portas à chegada Na inocência de lhes querer bem E à cautela vai olhando pelos espelhos Com uma estaca pronta a usar É que os vampiros hoje em dia nada temem E bebem sangue do mesmo mar Tem cuidado que aos morcegos nada escapa E da sua capa espreitam quem Lhes franqueia as suas portas à chegada Na inocência de lhes querer bem E à cautela vai olhando pelos espelhos Com uma estaca pronta a usar É que os vampiros hoje em dia nada temem E bebem sangue do mesmo mar