É loucura literal, é solidão coletiva Esfriamento global, tristeza em coreografia Em cada esquina, um universo paralelo Cada cabeça, um infinito particular Carro prata, guarda-chuva preto, afeto cinza Falta de cor na alma Porcos queimam carne, limpam arte, cortam brisa dentro do caos É loucura literal, é solidão coletiva Esfriamento global, tristeza em coreografia Em cada bom dia, mais um sorriso amarelo De cada janela se joga mais um Qualquer um, qualquer um A solidão na mão, confundiu competição com ser feliz na vida Sentiu a pressão, depressão ganhou de novo dentro do caos Mas há de brotar uma flor no coração de quem pensa e sofre Vamos tirar a roupa do trabalho e dançar Sentir o corpo, livre e solto no ar E se molhar com as gotas que vêm do céu É loucura literal, é solidão coletiva É loucura literal, e solidão coletiva É loucura literal É solidão