Analice

Quarto 501

Analice


Quantos finais por aí sem mesmo começar
Deixar passar o que podia ser
Comigo também foi assim
Deixei que a razão cortasse meus impulsos até morrer

E levando ao acaso
Sigo tanto faz
De passagem, sem bagagem
Sem voltar atrás

E agora, meu bem?
Que já é tarde pra nós dóis, mas deixa pra depois
E agora, meu bem?
Que o tempo não vai esperar sem depois te cobrar

O presente roto e o amanhã sem lar
Me seguro no passado
Deixo tudo no lugar
Corpo dissoluto
Saudade, dissabor
Me lanço à passos lentos
Em um samba sem cor

E agora, meu bem?
Que já é tarde pra nós dóis, mas deixa pra depois
E agora, meu bem?
Que o tempo não vai esperar sem depois te cobrar