Ana Vilela

Sorvete

Ana Vilela


Ela brinca de pegar com meu sorriso
E eu brinco de esconder no corpo dela
E me morde como se eu fosse sorvete
E me prova como se eu fosse Nutella

Ela brinca de pegar com meu sorriso
E eu brinco de esconder no corpo dela
E me morde como se eu fosse sorvete
E me prova como se eu fosse Nutella

Eu gosto quando chega disfarçada
E me joga com a gelada
Só pra ver me arrepiada

Eu te agarro então pela cintura
Já perdendo a compostura
A roupa já não mais está

E o seu jeito de falar, macio
Me causando calafrios
Me pedindo pra fazer
Mina, já passou de altas horas
Pega leva, não apavora
Que os vizinhos vão dizer

Me morde, me beija, me invade
Eu digo que não tem maturidade
Mas quando teu corpo encosta no meu
Eu digo, tudo bem, você venceu

Ela brinca de pegar com meu sorriso
E eu brinco de esconder no corpo dela
E me morde como se eu fosse sorvete
E me prova como se eu fosse Nutella

Ela brinca de pegar com meu sorriso
E eu brinco de esconder no corpo dela
E me morde como se eu fosse sorvete
E me prova como se eu fosse Nutella

Teu corpo me cabe bem como uma luva
E o barulho da chuva faz o tempo até parar
Me amarro nas covinhas do teu rosto
Enquanto que não vem o sono, não paro de admirar

Então você me diz que somos loucos
E que precisamos pouco para a gente ser feliz
E diz que não me troca por brilhante
Nem anel de diamante, nem viagem a Paris

Me morde, me beija, me invade
Eu digo que não tem maturidade
Mas quando teu corpo encosta no meu
Eu digo, tudo bem, você venceu

Ela brinca de pegar com meu sorriso
E eu brinco de esconder no corpo dela
E me morde como se eu fosse sorvete
E me prova como se eu fosse Nutella

Ela brinca de pegar com meu sorriso
E eu brinco de esconder no corpo dela
E me morde como se eu fosse sorvete
E me prova como se eu fosse Nutella

Brinca de pegar com meu sorriso
Brinca de esconder no corpo dela

Brinca de pegar com meu sorriso
Brinco de esconder no corpo dela