Adivinhar o mistério Da tu’alma, quem me dera Tens nos olhos o outono Nos lábios, a primavera Enquanto teus lábios cantam Canções feitas de luar Soluça cheio de mágoa O teu misterioso olhar Com tanta contradição O que é que tua alma sente És alegre como a aurora E triste como o poente Desabafa no meu peito Essa amargura tão louca Que é tortura nos teus olhos E riso na tua boca