Pois é, já andei tantas florestas, tantos lares e cidades Pro meu mundo destravar Pois eu sempre andei atrás de frestas pra esconder a minha idade Onde nada irá acabar Pois é, fui morando em cada trecho disso tudo que eu vejo É o que dá viver demais É, fui amando cada coisa E levando junto as tralhas de quem faz pensar demais E, nessa de pensar, chorei mentindo que eu era tudo aquilo Que eu vi em cada lugar E eu fui caçando dias lindos E levando junto a mim cada amor, cada pesar Pois é, fui amando em cada trecho disso tudo que eu vejo É o que dá viver demais É, fui morando em cada coisa E levando junto as tralhas de quem faz pensar demais E, nessa de pensar, chorei fingindo que aguentava carregar tudo aquilo que amei E eu me vi cambaleando quando vi que no meu mundo tinha tudo menos eu E agora, que me dei por tanta gente, me conforto que nem sempre vou poder negar o fim E agora, me desmancho esquina a esquina, vou polindo as minhas quinas Pra me reduzir a mim Pois eu que me dei por tanto sempre me conforto como gente pra deixar lugar pra mim E eu me desmancho esquina a esquina, vou polindo as minhas quinas Vou me reduzir a mim