Cadê o lume de bateia nos olhim de meu amor Será que enveredou narguma teia e por lá ficou Será que botou os pezim no rastro de um outro oiá Será que embrenhou nas lembrança e não sabe vortá Será que apressado, ligeiro, rumou pro terreiro pra mode brincar Onde esse brio foi parar Cadê o brio de saíra nos olhim de meu amor Será que pra escapar de arguma mira o pobre avoou Será que grudou os pezim no visgo de um outro oiá Será que teceu outro ninho no oco do araçá Será que por lá resorveu ficar bem quietinho só pra se guardar Onde esse brio foi parar Ateia tendo na teia bate a bateia Bate a bateia na teia pra desvendar O mistério que atormenta o pensamento Da luz que se apagou no finzim do seu oiá Ateia tendo na teia bate a bateia Bate a bateia na teia pra desvendar Vou encontrar, por essa luz que me alumeia O motivo que a centeia debandou do seu oiá E lá do nada vem surgindo a madrugada Uma fisgada, uma pontada, uma vontade de acordar E descobri lá no cantim daquela estrada A esperada luz dourada que fugiu do seu oiá Ateia tento na teia bate a bateia Ateia tento na teia pra encontrar Ateia tendo na teia bate a bateia Na teia bateia a teia Na teia pra encontrar