Sixth of June, 1816 I must confess that I have not written often of late And when I do, it is a clemency I give myself For the inkwell continues to freeze This has surely been as cold a weather as any man has known The calendar is false. I say, is this not summer? The east hills that overlook my property They have all been killed by frost The less fit plants and vegetation Beg for mercy where there is none I have none. I want none Worse still, an almost perpetual rain Confines me principally to pace the house Where I have taken to wearing socks and coats And gloves too big for my fingers A steady fire has been required at all hours Though the ice in the wood has made it difficult to chop And heavy to carry, troublesome to drag Copious showers have been attended With lightening and thunder And the road has been barren of souls for weeks Save for a post delivery last Tuesday Is this what we fought for? I would have welcomed the company Of course, but it was a parcel for Silas The rider asked to come inside To be spared from the crippling frost (Go 'way, go 'way from my window) But I set him off This matter was settled when that damned treaty was signed (Go 'way, go 'way from my door) I don't understand why I'm being punished (One year, three months, eighteen days) I hope the animals take him (No, God don't live here no more) Eleventh of June, 1816 There has never been so poor a harvest As this season, as now New England has become a festering graveyard It was better when the king ruled us Not this uneven wind Beans are froze Cucumbers, roots, they are froze The well is froze The body is froze Outside, less determined, disgraceful men And wives and daughters stampede Like slow, dying bulls, mewling, heading West Aren't we so full of Christian grace? A persistent fog has reddened and dimmed the daylight It is as if the sun itself has become pocked And blackened with sores I am so very tired General Jacobs came to the house again (Go 'way, go 'way from my window) Third time in a day (Go 'way, go 'way from my door) I don't understand his ignorance I should lie in bed and ignore the knocking (One year, three months, twenty-four days) I should make him hope That will suit him Hope is for the weak (No, God don't live here no more) Thirteenth of June, 1816 As I write this I am convinced that the sun has taken ill to defy me More convinced than I've ever been of anything Nature is rot Or are my superior wits deceived By a fiction gnawing in my belly? Father would say so Now, I have taken to eating loathsome foods Boiled grass and udders, if I can find them Men came from town yesterday (Go 'way, go 'way from my window) Where is your brother? Where is your brother, Silas? (Go 'way, go 'way from my door) I gave them nothing We stood on the porch for an hour's time A senseless eternity (One year, three months, twenty-six days) Across the field, a sickly creature limped about I so wished to reach for my rifle (No, God don't live here no more) Make quick work and eat again Eighteenth of June, 1816 Today, Reverend Brown came I wished to kill him to establish peace His blood would be my own treaty A dead bird was frozen in his hand I bet it was God's judgment I, too, have a rifle No, Reverend, I will not beg, nor be humbled Before a God who will make of me an American (Go 'way, go way from my window) Yet hate me so freely for it (Go 'way, go 'way from my door) Is he not a Father who does not love his kin? Don't we all have our pacts to make? (One year, three months, thirty-one days) Soak them in blood and honor them I will not be punished by men (No, God don't live here no more) Twentieth of June, 1816 So, I fear, this is summer Lands are all but abandoned Gone like the red sticks Save for me What beautiful promise this is, Silas Silas. Silas. Silas I will not be punished, Silas Father, you want your son? Take my hands then For I will not wash his blood from them This land is mine Should have always been And if summer survives And I can find a measure of warmth I will not bury his body, not my brother I will let the animals gnaw on his bones And I will send him to Hell in your Heaven, father May you both be blessed in blood You want punishment? You've found it I wish you death Your only daughter Seis de Junho, 1816 Eu devo confessar que não tenho escrito muito ultimamente E quando eu o faço, é uma clemência que eu dou a mim mesma Pois o tinteiro continua congelando Este com certeza está sendo um tempo frio que nenhum homem jamais conheceu Esse calendário é falso. Eu digo, não é verão? As colinas do leste que observam de cima minha propriedade Foram todas mortas pela geada As plantas e vegetações menos aptas Pedem por misericórdia onde não há nenhuma Eu não tenho nenhuma. Eu não quero nenhuma Pior ainda, uma chuva quase que perpétua Me confina especialmente a andar pela casa Onde sou levada a vestir meias e casacos E luvas muito grandes para meus dedos Um fogo constante é necessário para todas as horas Apesar de que o gelo nas madeiras tenha tornado difícil o corte E pesado de carregar, incômodo de arrastar Banhos abundantes foram realizados Com raios e trovões E a estrada tem sido deserta de almas por semanas Salvo uma entrega postal na última terça-feira Foi por isso que lutamos por? Eu teria recebido a companhia Claro, mas era um pacote para Silas O cavaleiro pediu para entrar Para ser poupado da geada incapacitante (Vá embora, saia de minha janela) Mas eu o dispensei Essa questão foi estabelecida quando aquele maldito acordo foi assinado (Vá embora, saia de minha porta) Eu não entendo porque eu estou sendo punida (Um ano, três meses, dezoito dias) Eu espero que os animais o levem (Não, Deus, não vivo aqui mais) Onze de Junho, 1816 Nunca houve uma colheita tão pobre Como nesta temporada, como agora Nova Inglaterra se tornou um cemitério pútrido Era melhor quando o rei nos governava Não este vento irregular Feijões estão congelados Pepinos, raízes, eles estão congelados O poço está congelado O corpo está congelado Lá fora, homens menos determinados e desgraçados E suas esposas e filhas debandam Como touros lentos, morrendo, choramingando, se dirigindo ao Oeste Não estamos nós tão cheios da graça Cristã? Um nevoeiro persistente ruborizou e turvou a luz do dia É como se o próprio sol se tornasse marcado E tivesse escurecido com feridas Eu estou tão cansada General Jacobs veio à minha casa novamente (Vá embora, saia de minha janela) Terceira vez no dia (Vá embora, saia de minha porta) Eu não entendo sua ignorância Eu deveria deitar na cama e ignorar o bater na porta (Um ano, três meses, vinte e quatro dias) Eu deveria fazê-lo ter esperança Isso irá servi-lo Esperança é para os fracos (Não, Deus, não vivo aqui mais) Treze de Junho, 1816 Enquanto eu escrevo isso Eu estou convencida que o sol ficou doente apenas para me desafiar Mais convencida do que eu já estive quanto a qualquer coisa A natureza está podre Ou minha perspicácia superior está enganada? Por uma tortura ficcional em minha barriga? O pai diria que sim Agora, eu comecei a comer comer comidas repugnantes Grama cozida e úberes, se eu puder encontrá-los Homens vieram da cidade ontem (Vá embora, saia de minha janela) Onde está seu irmão? Onde está seu irmão, Silas? (Vá embora, saia de minha porta) Eu não lhes dei nada Nós ficamos na sacada por uma hora Uma eternidade sem sentido (Um ano, três meses, vinte e seis dias) Através do campo, uma criatura doentia mancava Eu desejei tanto alcançar meu rifle (Não, Deus, não vivo aqui mais) Fazer um trabalho rápido e comer novamente Dezoito de Junho, 1816 Hoje, Reverendo Brown veio Eu desejei matá-lo para estabelecer a paz Seu sangue seria meu próprio acordo Um pássaro morto estava congelado em sua mão Eu aposto que foi o julgamento de Deus Eu, também, tenho um rifle Não, Reverendo, eu não implorarei, nem serei humilhada Diante de um Deus que me fará uma Americana (Vá embora, saia de minha janela) E ainda assim, me odiará tão livremente por isso (Vá embora, saia de minha porta) Ele não é um Pai que não ama seus parentes? Não temos todos nossos próprios pactos a fazer? (Um ano, três meses, trinta e um dias) Encharcá-los em sangue e honrá-los Eu não serei punida por homens (Não, Deus, não vivo aqui mais) Vinte de Junho, 1816 Então, eu temo, este é o verão As terras estão praticamente abandonadas Se foram como os nativos A salvo de mim Que bela promessa é essa, Silas Silas. Silas. Silas Eu não serei punida, Silas Pai, você quer seu filho? Pegue minhas mãos então Pois eu não irei lavar seu sangue delas Esta terra é minha Deveria sempre ter sido E se o verão sobreviver E eu conseguir achar uma medida de calor Eu não enterrarei o corpo dele, não o meu irmão Eu vou deixar que os animais roam seus ossos E eu o enviarei para o Inferno em seu Paraíso, pai Que vocês dois sejam abençoados em sangue Você quer punição? Você a encontrou Eu lhe desejo a morte Sua única filha