Sozinhos por entre heranças De mãos dadas e sem esperanças A portas fechadas brincando de vida Feito crianças. Sobre o assoalho empoeirado Nos olhamos, cansados Saímos abraçados Vimos os sonhos escaparem Sob as frestas A casa vazia varreu O que nos resta. Sobre o assoalho empoeirado Nos olhamos, cansados Saímos abraçados Tecendo lembranças. Sobrou apenas a luz que entra pela janela Preenchendo vazios Que fogem para longe E fingem um horizonte. Sobre o assoalho empoeirado Nos olhamos, cansados Saímos abraçados Tecendo lembranças.