Num galho de goiabeira Banquei o Tarzan pra você. Foi num chá-de-panela Ou na festa junina: O garoto magrela caiu, Minha sina cair Ao ver você... Eu levei tombo de bonde, No baile me esparramei, Das escadas da Penha Ao laguinho da Praça Até hoje acham graça Dos vexames que eu passei. Numa seresta, na Vila, A valsa eu te dediquei E apesar do luar, Que subia do morro, Tropecei no cachorro e caí, Todo mundo vaiou, menos você... Em Paquetá, tão discreta, Você fingiu não notar Quando fiquei sem freio E a cruel bicicleta Pegou uma reta e me atirou do quebra-mar... Só uma vez não caí: Na terça de Carnaval... Vesti o velho pierrô de cetim Pra tentar ver você no Boulevard. Sei que riam as máscaras só de mim Na confusão ao redor E num cordão, bailarina de organza e filó, Você não estava só. Eu fiquei firme e sorri, Você não retribuiu: Um arlequim te envolvia Em seu lenço de lança E você pedia mais... Sei que riam as máscaras só de mim Nos guizos da insensatez: Ao ficar firme de amor, Ora vejam vocês, Meu Deus, caí de vez.