Amedama wo nameteiru kaisen zen'ya no kousha Rouya no shounen wa tsukiyo ni kuchibue Tessaku ni haritsuita ototoi no shinbun ni Gesewa na ajitēshon to papa to mama no egao Apāto no beranda de wa shitagi dorobou no otoko Shihonshugi sanbi-teki na pantī wo nusumu Boku wa to ieba kon'ya nanika shidekashitakute Hakkin ni natta LP to naifu o ryukku ni shimau Kanashimi wa kanashii mama kanashii furi o kurikaeshi Kanashī to usobuka seru boku no kanashimi Ashita moshi haretara kyatchibōru demo shiyou ze Jоuchofuantei na kābu uketomete Hibi wa itsumo sugisatte oitekibori no bokura Saishuu ga itte shimatta hōmu de yoake wo matsu Hikyou na bokura dakara higaisha mitai ni naite Iiwake mitai na namida ga umi ni kaeru made Bakudan wo noseta torakku ga chuutou no areta michi de Boku ga shi ni isogu supīdo wo karugaru oikoshita Dakara to iu wake janai ga boku wa tabi ni deru Haiki gasu no mukaikaze tēpu ni burūhātsu Ashita ni wa ashita no kaze ga ashita no mane o shite fuku Fujiyuu to kuchibashiraseru bokura no jiyuu Yukite kaeranu kinou nara shigen gomi no hi ni suteta Yamadzumi no arubaito zasshi to issho ni Hibi wa itsumo sugisatte oitekibori no bokura Saishuu ga itte shimatta hōmu de yoake o matsu Hikyou na bokura dakara higaisha mitai ni naite Iiwake mitai na namida ga umi ni kaeru made Ikou ka modorou ka Nidoto furikaette wa dame da Ikou ka modorou ka Tachidomattara sokode owari da Kouen no gomibako ni Hairi sokonatta akikan mitai ni Hora miro yo ano hi no Kanawanakatta yume ga korogatteru Hibi wa itsumo sugisatte oitekibori no bokura Saishuu ga itte shimatta hōmu de yoake o matsu Hikyōna bokuradakara higaisha mitai ni naite Iiwake mitaina uta ga umi ni kaeru made Chupando doces na escola antes da guerra acender Um garoto em sua prisão assovia numa lua cheia O jornal de ontem está preso numa cerca Uma agitação comum e os sorrisos dos pais Um ladrão de calcinhas na varanda de um apê Capitalismo, ele rouba um par de calcinhas perfeito Se me perguntasse, eu só queria amarrar tudo Pus o LP banido perto da faca em minha mochila O lamento está mostrando o mesmo display de tristeza de novo e de novo Meu lamento é uma tristeza que recito à mim Vamos jogar beisebol se o Sol sair amanhã Eu peguei a bola curva emocionalmente instável Nossos dias são aqueles gastos lembrando dos que já se foram ou nos deixaram Enquanto rodamos a terceira base e vamos para casa, pertencemos ao Sol nascente Covardes como somos, choramos como vítimas Até essas numerosas lágrimas irem ao mar Um caminhão carregando uma bomba em uma estrada esburacada no centro-leste Passei por ele com a velocidade de um suicida Sem razão particular, embarquei numa jornada Chupando fumos enquanto uma música sobre Chernobyl toca Amanhã, o vento soprará como acredita que sempre devia Nossa liberdade de sermos forçados a reclamar Não posso voltar ao ontem, jogo fora recicláveis Junto com milhões de jornais de classificados Nossos dias são aqueles gastos lembrando dos que já se foram ou nos deixaram Enquanto rodamos a terceira base e vamos para casa, pertencemos ao Sol nascente Covardes como somos, choramos como vítimas Até essas numerosas lágrimas irem ao mar Devo seguir em frente? Voltar? Prometi à mim mesmo que nunca olharia para trás Devo seguir em frente? Voltar? Se eu parar, com certeza será o fim Numa lixeira no parque O que parecia uma lixeira vazia Olhe só, as coisas dos dias passados Esses sonhos irreais que rolam por aí Nossos dias são aqueles gastos lembrando dos que já se foram ou nos deixaram Enquanto rodamos a terceira base e vamos para casa, pertencemos ao Sol nascente Covardes como somos, choramos como vítimas Até essas numerosas canções, como nossas lágrimas voltarem ao mar