Sempre que o Sol desperta Meu canto vai clarear Cá do planalto central As águas do pantanal Sempre que se clareia Às margens do taquari O povo que vive ali Canta as trovas do lugar E eu sigo a estrada sem fim Pois meu galope é cigano Corro o cerrado goiano Até o rio coxim Eia, eia, aê Eia, eia, eia Meu canto não tem confins Forte ferrão de arraia Deságua no araguaia Navega no Tocantins Sempre que a Lua do alto Bate aos olhos do estradeiro Vindo vem Deus violeiro Às terras do pantanalto E eu sigo a estrada sem fim Pois meu galope é cigano Corro o cerrado goiano Até o rio coxim Eia, eia, aê Eia, eia, eia