Se tenho pousada certa Não durmo pra não sonhar É que nem sempre acordados Vemos a hora chegar Fechando os olhos do corpo Tudo se aclara por dentro Há uma estrada, uma fonte Há muito Sol, há muito chão Pouco tempo O tempo deixa na gente Um gosto antigo de corte O vento correndo sempre Me traz saudades do norte O tempo deixa na gente Um gosto amargo de corte O vento sopra rasteiro Me lembro que ainda sou forte O tempo deixa na gente Um gosto antigo de corte O vento correndo sempre Me traz saudades do norte O tempo deixa na gente Um gosto amargo de corte O vento sopra rasteiro Me lembro que ainda sou forte Sempre solteiro de amor Do tempo sou, passageiro O vento revolve as crenças E eu calmo, feito um cordeiro Dos entreveros da vida Ainda conservo o pranto Cada herói, tem seu canto E cada dor sua sina Cada herói, tem seu canto E cada dor sua sina O tempo deixa na gente Um gosto antigo de corte O vento correndo sempre Me traz saudades do norte O tempo deixa na gente Um gosto amargo de corte O vento sopra rasteiro Me lembro que ainda sou forte Sempre solteiro de amor Do tempo sou, passageiro O vento revolve as crenças E eu calmo, feito um cordeiro Dos entreveros da vida Ainda conservo o pranto Cada herói, tem seu canto E cada dor sua sina Cada herói, tem seu canto E cada dor sua sina O tempo deixa na gente Um gosto antigo de corte O vento correndo sempre Me traz saudades do norte O tempo deixa na gente Um gosto amargo de corte O vento sopra rasteiro Me lembro que ainda sou forte Êia, rêia, rêia, ararrêia, rêia, ararrêia, alaiá Êia, rêia, rêia, ararrêia, rêia, ararrêia, alaiá Êia, rêia, rêia, ararrêia, rêia, ararrêia, alaiá Êia, rêia, rêia, ararrêia, rêia, ararrêia, alaiá