Fui pegar um pão Escorreguei no chão E de tanto rir, meu pai chegou em casa E pegou a minha viola Para eu sair por aí cantando Cantiga de roda Violeiro de cantigas, de cantigas antigas eu sou Eu vou pegar a minha linha Vou costurar seu coração Grudar ao meu E cantar uma canção Eu te amo Eu vou pegar Uma linda rosa e vou te dar Quero morar No macapá Com você E minha lhama Eu vou grudar o seu coração Na parede da janela da minha linda mansão E quando eu crescer, eu vou Casar com você, eu vou Largar tudo pra morar No macapá Com você E minha lhama Identificação, o filme que eu te dei foi uma moral, uma lição Conta uma história de uma garota que era Tinha 15 anos e morava na bélgica Ela tinha animais E ela plantava O jardim da conceição no seu coração Ela gostava muito de cantar Todo dia quando ela acordava, ela pegava a tesoura e cortava Os olhos da constelação bendita, ossos, carnes, poros, pelos, armadilhas para camelos. Vou roubar a essência de um voraz amaldiçoado. Pegar o coração, martelar no meu quarto. E, depois de tudo, vou desprender a turbina de um 747, pra cair bem em cima e curar meu diabete. Arrancar os cabelos do crânio com meu canivete. Quando descobrir, vou pra terra. Arrancar os olhos e comer com geleia. Olhar pra escuridão e saber que a luz nunca vai aparecer. Meu tênis da nike acabou de rasgar, debaixo da sola, a sola vulgar. Aqui não é o meu lugar. A minha mente está psicoativa, pensamentos monocromáticos no solo da minha vida. Desilusão. Tatuar um olho no centro da minha mão. A existência humana nunca me afetou, tentando ser quem nunca esperou. A minha casa na árvore acabou de pegar fogo. Olho para as minhas mãos, cheias de gasolina. Isso não foi o que eu planejei, isso não foi o que eu queria. Minha glicemia, 924. E agora, o quê que eu faço? Fim de jogo. Tentar novamente?