Não tenho um alvo ao certo, sei que quase sempre erro meu maior inimigo é quase sempre o amor E se me desespero é por saber que o que eu quero é mais impossível do que dominar a dor Se acaso souber de algum lugar qualquer Um bom abrigo Quatro paredes, teto e chão! Só me diga onde é, num inferno, até! Mas sem o perigo de se tornar outra prisão... Será que você já tentou dormir sentindo que que não é bem-vindo aqui Será que ou seu pai ou sua mãe te condenaram somente por existir? Não posse nem ouvir alguém mais repetir que estou falida, que eu não tenho solução Já cansei de sentir o meu mundo ruir e o peso de se abraçar na traição Pesar que não se acaba Mão que me ata, que me afaga, que me mata Razão que não se acha Ironia nata que me ataca e desarma Onde que se escondeu parte do que é meu minha verdade, consciência e vontade? Onde que se perdeu parte justa de um eu a liberdade, e honra, e a vergonha Quem sou eu?