Tenho um sonho Vou contá-lo pra você Meus amigos já se foram Não tenho nada a temer Nitroglicerina, gelo seco, Vinagre, aspirina e mando ver Ou uma bereta, magnum, metranca ou fuzil podem ser Vou bolar um plano desses bem insanos pra matar todos vocês E pode ser o fim do mundo, a P.M., a C.I.A., que eu não vou ceder... Eu vou livrar a Terra dos porcos imundos Vou matar, assassinar, vou trucidar e é bem nisso que eu me fundo Se você é um deles, não tem chance, não vai dar pra se esconder Não vão rir de mim quando o próprio sangue deles escorrer Não vão dizer que eu tenho medo E nem que eu sou narigudo Não vão gozar do meu cabelo Ou me xingar porque eu estudo A minha promessa eu deixo pra missa das seis Depois de um banho, bato um rango, me arranjo e acabo tudo de uma vez Nem aquela loirinha gostosinha Que faz pose de burguês Ou o playboy que finge de riquinho viajando todo mês Nenhum vai escapar da minha mira, ali vem um, é um, dois... (três!)