Cheiro de mato De capim molhado Teu corpo suado Chovia no meu Silêncio mudo Meu corpo desnudo Num rito fecundo Buscava o teu Minha língua louca Falava em tua boca Palavras soltas Com cheiro de amor No céu dos desejos Beijava teus beijos Molhava em gracejos Tua bela flor Percebo, amor que Esquecemos o mundo E queremos de novo O que o instante nos deu Cheiro de mato De capim molhado O teu corpo suado Jazia no meu Ai ai que vontade me dá De querer adentrar Invadir, desbravar Os segredos em ti Vem, vamos ir mais além Ter que nos convém Se preciso também Tudo sem iludir