Amália Rodrigues

Povo Que Lavas No Rio

Amália Rodrigues


Tom: G

Em                D               
  Povo que lavas no rio,                  
                     C            
  Que talhas com teu machado                    (2x) 
  D         C         B7                  
  As tábuas do meu caixão.                
 
  D7                   G                  
  Pode haver quem te defenda,             
  Em                    B7        
  Quem compre o teu chão sagrado,               (2x) 
  B7           Em                 
  Mas a tua vida não.                     
 
  Fui ter à mesa redonda, 
  Beber em malga que esconda 
  O beijo de mão em mão. 
  Era o vinho que me deste 
  Água pura, fruto agreste, 
  Mas a tua vida não. 
 
  Aromas de urze e de lama, 
  Dormi com eles na cama 
  Tive a mesma condição. 
  Povo, povo, eu te pertenço 
  Deste-me alturas de incenso, 
  Mas a tua vida não. 
 
  Povo que lavas no rio 
  E talhas com o teu machado 
  As tábuas do meu caixão. 
  Pode haver quem te defenda 
  Quem compre o teu chão sagrado 
  Mas a tua vida não.