Lágrimas que anuncian conclusiones Manos que no dan sin recibir Gritos que se esconden en canciones Sillas que no son para escribir Caras divorciadas con la vida Tardes navegando en un café Ricos que descansan en la envidia Como aquel lunar que invita a ser infiel NA-NA-NA-RA-NA-NA-RA-NA NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA Sueños que no duermen sin su almohada Pájaros que avisan que se van Árboles que plantan sus miradas Besos listos para enbotellar Desnudar almendras con los dedos Enjaular a un grillo sólo por llorar Dibujar el frio de un lamento Cosechar sonrisas para regalar NA-NA-NA-RA-NA-NA-RA-NA NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA NA-NA-NA-RA-NA-NA-RA-NA NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA Lágrimas que anunciam conclusões, mãos que nos dão sem receber. Gritos que se escondem em canções, assentos que não são para escrever. Caras divorciados com a vida, tardes navegando em um café, ricos que descansam na inveja como aquela alma que convida a ser infiel. NA-NA-NA-RA-NA-NA-RA-NA NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA Sonhos que não dormem sem sua almofada, pássaros que avisam que se vão, árvores que plantam suas olhadas, beijos inteligentes para engarrafar. Despindo amêndoas com os dedos, engaiolar só um grilo para chorar, puxar o resfriado de um lamento, colher sorrisos para dar. NA-NA-NA-RA-NA-NA-RA-NA NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA-RA-NA